Grupo de Pesquisa em Teoria Crítica da Sociedade (GETECS) – UEMG, Unidade de Barbacena
Instituições Parceiras:
Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM)
Faculdade Única de Ipatinga (FUNIP)
Centro Universitário de Viçosa (Univiçosa)
Edvaldo Antônio de Melo (FDLM)
Jorge Benedito de Freitas Teodoro (FUNIP)
Matheus Boni Bittencourt
Maurício de Assis Reis (UEMG/Univiçosa/UEMG)
Rafael Pacheco Lanes Ribeiro (Univiçosa/UFV)
Robson Rocha de Souza Júnior (UEMG)
Lançado em novembro de 2022, o ChatGPT, chatbot desenvolvido pela OpenAI, causou grande comoção pública, algo que se comprova pelo apelo midiático e por seus números astronômicos: alcançou 100 milhões de usuários em apenas dois meses de lançamento, algo que, comparativamente, foi alcançado pelo TikTok em nove meses. Sua aparência de evento disruptivo, no entanto, é menor na realidade: trata-se, pois, de um evento que põe em relevo uma discussão mais ampla a envolver um debate público de múltiplos matizes e inúmeras áreas que está em curso desde sua fundação, a saber, o debate em torno à inteligência artificial (IA) propriamente dita, algo que mobiliza tanto a sociedade civil quanto os Estados ao redor do globo, seja em relação às perspectivas de inovação e crescimento econômico prometidas pelas novas tecnologias nela baseadas, seja em relação aos receios a respeito do modo como essas mesmas tecnologias deverão impactar as vidas de todos e cada qual. Como resultado dessa tensão imanente à IA atualmente, vários projetos de regulação estão em curso, seja aqueles vinculados ao universo das redes sociais e Big techs, seja aqueles relacionados à IA como um todo.
O Workshop que ora propomos visa uma discussão que considera o problema da IA segundo tais características. Proposto a partir do Grupo de Pesquisa em Teoria Crítica da Sociedade (GETECS), se inspira em seu modelo interdisciplinar a fim de constelar, no sentido adorniano do termo, um conjunto de contribuições oriundas da academia a fim de estabelecer um debate que parta do núcleo mais técnico da IA, avançando pelos meandros econômicos, sociais, político-democráticos até encontrar abrigo (se for possível) no direito, discutindo os efeitos, os méritos e os limites do problema em cada área, sem, obviamente, silenciar as demais no que concerne à construção do objeto numa visada crítica, de modo a não se perder de vista aquelas que seriam as tarefas de uma efetiva teoria crítica social.
Assim, procuramos instruir uma programação que estivesse atenta a cada um dos elementos indicados, resultando na seguinte programação: