Motivados em aprofundar o conhecimento da história da Igreja particular de Mariana, o Seminário São José e a Faculdade Dom Luciano Mendes (FDLM) promoveram um simpósio acadêmico sobre a história da Igreja particular de Mariana com o tema “Memória e Testemunho”. O evento, que iniciou-se no último dia 04 de fevereiro e encerrou-se no dia 06, marcou o retorno dos seminaristas à cidade histórica, no início de mais um ano letivo.
No último dia do evento, Pe. Dr. Darci Fernandes Leão (SSJ) apresentou a conferência “Dom Luciano Mendes de Almeida”. Com trechos da vida do servo de Deus Dom Luciano Mendes, logo pela manhã, Pe. Darci recordou que a memória que fazemos sobre o quarto arcebispo de Mariana torna-se um bonito e rico testemunho de caridade, sobretudo para com os mais pobres, que brota da certeza do amor gratuito de Jesus e da exigência do transbordamento desse mesmo amor aos irmãos.
Houve, ainda, espaço para que os alunos do Instituto de Teologia e da Faculdade Dom Luciano Mendes apresentassem suas comunicações. Foram elas: A fundação do Seminário e o primeiro regimento, do seminarista Pedro Henrique Mendes, O Seminário de Mariana no período de Dom Frei Manoel da Cruz, do seminarista Antônio José da Silva Filho e O Seminário no período de Dom Bartolomeu, do seminarista Lucas Santiago, O Regime do Seminário em 1821, período de Dom Frei José da Santíssima Trindade, dos seminaristas João Pedro Silva e Pablo Soares Correia, O Estatuto do Seminário no período de Dom Silvério Gomes Pimenta, do seminarista Gustavo Geraldo Braz, A Capela do Seminário maior São José, do ex-aluno do Seminário, Pe. Fabiano Milione Honório, O surgimento das paróquias em Viçosa, do seminarista Geovane Macedo e A história da comunicação da Arquidiocese de Mariana, do seminarista Róbson da Cunha Chagas.
O seminarista Lucas Aredes, do quarto ano de teologia, afirmou: “conhecer a história da Arquidiocese de Mariana é sempre a oportunidade de ampliar o conhecimento de nossa história nacional e eclesial”. Ao encerrar o Simpósio Acadêmico, o bispo emérito de Mariana, Dom Geraldo Lyrio Rocha, estimulou a continuidade deste evento tão importante para o resgate da história de nossa Arquidiocese: “Quem perde a memória, perde a própria identidade”, disse ele.
Colaboração: Tiago Rafael J. da Silva, seminarista do 2º ano de Teologia.